sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ghost Whisperer

Por: Andreza Portela

Estou assistindo a série Ghost Whisperer. É bem interessante o enredo da série, produzida e estrelada pela atriz Jennifer Love Hewitt.É uma super produção, muito bem feito, escrito e dirigido, obviamente é uma ficção do gênero suspense. Mostra a vida de Melinda Gordon (Jennifer Love Hewitt), que possue o que ela chama de "dom" de se comunicar com os mortos, ou como ela diz: "tenho um dom especial de ver os mortos e ajudá-los a fazer a passagem". É récem-casada com Jim Clancy (David Conrad), onde o primeiro capítulo da série mostra que o personagem Jim sabe do lado sobrenatural de sua esposa Melinda, ele entende e aceita perfeitamente tudo isso nela e até a ajuda no que ela diz ser o seu trabalho. Até há uma declaração de Melinda dizendo que os dois trabalham salvando vidas.
 

Melinda ajuda os fantasmas que ainda permanecem presos na terra, por possuírem assuntos inacabados. Ela ajuda a resolver esses assuntos e quando resolvidos os ghosts podem seguir a luz. É uma série totalmente espírita, pois Melinda é uma médium, e sua capacidade de ver e falar com pessoas mortas, mas sabe como amarrar as histórias e envolver o telespectador. Obviamente existe vida após a morte, mas não a nada de assunto inacabado,ou vai para o céu ou para o inferno. Só há esses dois caminhos!
Na primeira temporada introduz Romano personagem que é um ex-líder do culto da Europa que influenciou seus seguidores a cometer um suicídio em massa em 1939. Na série, ele é o oposto de Melinda, Romano luta para que esses espíritos fiquem presos na terra, mostra que ele é o mal e Melinda o bem (essa é a premissa dos filmes e séries que mexem com o sobrenatural, a batalha do bem contra o mal). No meio da primeira temporada há só pinceladas de Romano e seu companheiro risonho, mas nos últimos capítulos ele se revela com a tragédia em que um avião levando 250 pessoas cae na cidade fictícia de Grandview, Nova York. E, também a morte de sua melhor amiga Andrea Moreno (Aisha Tyler), que também entendia e aceitava o seu "dom".
Alguns dos takes da 1ª Temporada
Bem, essa é a primeira temporada. Mostra o dom sobrenatural que é passado de geração a geração, começou com a avó de Melinda, sua mãe (que dizia não ter e mostrar total aversão com esse lado, mas possuia e Melinda descobre isso já no final da temporada) e Melinda desde seus 7 anos. 

Não vou escrever sobre as outras temporadas ainda porque quero assistir capítulo por capítulo para ser fiel ao escrever no blog, dando minha opinião. Então, to be continued...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O Último Exorcismo

É um filme de terror não convencional, feito num gênero já bem difundido que relata a vida de um jovem pastor desacreditado em demônios e exorcismos, então resolve fazer o seu último exorcismo aproveitando o recebimento de uma carta urgente da família Sweetzer. Por isso o nome do filme é "O Último Exorcismo".
No site do Cine Pop há a seguinte sinopse do filme: "Quando o reverendo Cotton Marcus (Patrick Fabian) chega à fazenda de Louis Sweetzer (Louis Herthum) na Louisiana, ele espera realizar mais um exorcismo de rotina. Fundamentalista, Sweetzer entrou em contato com o pregador, como um último recurso, certo de que sua filha adolescente Nell (Ashley Bell) está possuída por um demônio que deve ser exorcizado antes que uma tragédia inimaginável aconteça. Cotton permite que seu último exorcismo seja filmado para a realização de um documentário. Mas, ao chegar à fazenda da família, ele se surpreende ao perceber que nada se compara ao verdadeiro mal que encontra lá. Agora, tarde demais para voltar, as crenças do reverendo Marcus ficam abaladas até o âmago, quando ele e a equipe de filmagem precisam encontrar uma maneira de salvar Nell e salvarem-se também, antes que seja tarde demais".
Há cenas no filme que nos faz lembrar: Bruxa de Blair (por causa da câmera amadora, o formato de documentário, e as cenas voltadas para realidade, como: correr com a câmera, mostrar detalhes de si mesmo etc), O Exorcista (nas cenas do suposto exorcismo no quarto de Nell Sweetzer e no hotel em que o reverendo Cotton estava hospedado, quando ela aparece e acaricia sensualmente e com segundas intenções a jornalista Iris (Iris Bahr), O Exorcismo de Emily Rose (as cenas no celeiro e a fazenda da família Sweetzer ser no meio do nada) e Atividade Paranormal (as cenas em que Nell fica como que hipnotizada e até o fato de uma outra pessoa estar gravando).
O uso da câmera amadora é para mostrar a agonia nas cenas de terror e comunicar a idéia de realidade. O filme ganhou ponto comigo porque não foi tendencioso e soube amarrar bem a história no início e meio mas, o final ficou a desejar.
O reverendo Cotton tenta desmitificar o exorcismo mostrando a câmera seus truques para exorcizar a vítima possuída, tentando provar que a posseção demoníaca não existe. Mesmo em alguns momentos do filme provando que Nell não estava possuída pelo demônio que chamam de Abalan, era a garota querendo chamar atenção, o final fica um pouco confuso com a prática daquele ritual satânico, com a retirada do feto de dentro de Nell e jogando no fogo que fica com formato de um demônio. Não dá para compreender bem isso. Porque no enredo do filme mostra que Nell estava mentindo o tempo todo e os truques do personagem Cotton colabora e poucos minutos do término do filme mostra o outro pastor retirando o feto dizendo ser o próprio Abalan dentro dela. Apesar de toda trama do filme não se faz compreensível o final, com certeza se o fim fosse outro teria sido melhor. Como por exemplo: depois que Cotton viu que tudo estava muito perigoso para ele e sua equipe, lembraria que possue uma família o que para ele é mais importante que sua crença ou não em exorcismo. E, voltaria para casa, mas em contrapartida mostraria depois no noticiário a história da fazenda Sweetzer relatando o radicalismo do povo daquele vilarejo, extraindo a criança de dentro da moça, pois acreditavam ser o demônio dentro dela. É uma idéia!
Mas, foi ótimo a utilização do flashback em algumas cenas que o personagem Cotton explica detalhadamente como faz o exorcismo. Então ocorre o jogo de cenas entre o momento do exorcismo de Nell, e toda a preparação para a incenação do mesmo. Foi muito boa também a cena em que Nell usa a câmera gravando sua performace e o pobrezinho do gato quietinho no celeiro que ao vê-la esboça saber que algo de ruim vai acontecer com ele.
A atriz Ashley Bell é muito boa ginasta, mas faltou no filme algumas contorções que ela poderia ter realizado. Como por exemplo a contorção do filme O Exorcista, quando a menina vira-ponte e corre para trás descendo a escada. Mas, como não se tratava de uma possessão de fato...

No mais como já mencionado o filme em si foi muito bom, levando em consideração a verba liberada para realizá-lo. Porém, poderia ter intrelaçado melhor o final com o restante do filme. Eu ouvi falar que em matéria de curta ou longa metragem o que se pensa primeiro é o final, a primeira preocupação deve ser como será o final da película.
Não houve essa cena no filme, ficaria muito boa se fizesse parte da sequência. Essa cena não deveria ter sido editada.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Comentário e não crítica.

Este blog é destinado aos amantes de cinema como eu, mesmo os que não curtem todo gênero de filmes e séries. Como o blog irá abranger todo gênero cinematográfico, não haverá problema em os blogueiros se identificarem, pois terá de tudo um pouco (comédia, romance, suspense, terror, ação, drama, animação, musical, policial, épicos, documentários, desenho animado, gospel e não-convencionais).
O nome Drive-out, porque iremos comentar o que acontece fora do cinema. Como se fosse, de dentro da tela para fora dela. A idéia é justamente comentar o filme ou série e não fazer uma crítica, pois ela é tendenciosa e, particularmente não me agrada. O blog foi criado para os amantes do cinema e não para os críticos com suas tendenciosidades. Tempos atrás havia um slogan para incentivar a leitura: "Quem lê, viaja." Parafraseando convido-os: "Quem assiste, viaja". Ambas as frases precisam dos olhos para levar ao prazer de ser envolvido pela estória e história. Pensem!